segunda-feira, 30 de julho de 2018

Roll20 - Despertar do Devorador - 69º Sessão

29/07/18


O grupo se encontrava em volta da pedra corrompida de Morcion e do grande círculo de rochas que a circulavam, cercados de criaturas plantas, feras morto-vivas, gigantes, elementais, seres da caçada sombria e o próprio Morsion. Um combate era inevitável. Belgorn no seu ímpeto bárbaro acertou a rocha tentando chamar atenção de Morsion, o que revelou que a pedra escondia algo que mais tarde iria se revelar muito valioso e importante. Durante o combate Menosh sumiu misteriosamente. O combate foi longo e perigoso, mas os conjuradores do grupo: Thandrar, Ravn e Shamballah se mostraram muito competentes na situação de campo aberto onde o grupo se localizava, e foram decisivos para a vitória do grupo contra Morsion e sua caçada sombria.
     Após vencerem o combate, influenciado, pelo calor da batalha, Shamballah quase desintegrou a pedra, inesperadamente Belgorn o interrompeu e o alertou que algo de valioso ou de grande importância para o povo de Kritus poderia estar contido ali. Ravn, Shamballah e Thandrar a estudaram melhor e concluíram que a pedra tinha símbolos de pacto, e que a predominante parte cinzenta e corrompida (representada por pactos da morte, podridão, horror e etc.) da pedra estava dominando a parte rosada que possuía símbolos de pacto que representavam o monumento da vida.  O grupo conseguiu destruir a parte corrompida da pedra, mas preservando a parte rosada com os símbolos do monolito da vida.

    A destruição da pedra revelou o fim de Morsion, e a pedra rosa começou a brilhar de forma mais intensa também revelando um peitoral cheio de runas da vida. Ali começou o início do processo de ressurgimento da Deusa Kumar, literalmente crescendo vida em forma de flora em volta do peitoral. Após um quarto de hora, a criatura revela uma forma feminina e comunica telepaticamente com os heróis. Ela os agradeceu pôr a ter salvado mais uma vez, e se comprometeu a reconstruir Kritus e o pântano, os livrando do mal. Kumar informou que como forma de recompensa gostaria de repassar a pedra da vida para um de seus aliados, sugeriu Lucian. Mas Ravn também tinha interesse em obter esse poder, e Kumar consentiu em abençoá-lo. O grupo questionou Kumar sobre a interferência de Myrkul no ataque a Kritus. Kumar informou ao grupo que sua prioridade seria levar a pedra da vida para seu outro reino em Sliostres, e que seu povo e seus seguidores iriam migrar para sua segurança.
     Rolland perguntou Kumar quais seriam os poderes e vantagens, dos detentores de poderes e ou pedras dos deuses e ou constelações. Ela disse que cada pedra tem os poderes inerentes as suas constelações, desse modo os detentores teriam o poder de pactuar com os espíritos referentes a respectiva constelação que detêm. Além disso terão a capacidade limitada de divindade, como por exemplo: fornecer magia a seus seguidores. Rolland pediu ajuda a Kumar sobre as vozes em sua mente, ela apenas o informa que sente algo de muito mal. Kumar também explicou que o detentor do poder da pedra deveria passar por uma cerimônia de comprometimento e entrega ao poder da constelação e ganhar seguidores, além disso a pedra constantemente precisa ser tratada com matérias primas mágicas, como elixires, unguentos, etc. para aumentar seu poder gradativamente. Kumar também revelou que a maioria das constelações estão vagas e ou nas mãos de pessoas erradas. Ela informou o grupo os detentores de cada constelação:
 Dark Beyond – Falazure
 Tree – Kumar
 Seer – Rovee
 Thief – Kalistria
 Dragon – Idersius
 Beast – Grumsh
 Fiend – Rhasta
 Skull – Myrkul
 Mage – Zengil
 Noble – Dreskeryn
 Scholar – Ninguém
 Hero – Abdul
 Angel – Ktonor
 Belgorn ficou surpreso por Grumsh ter assumido o posto que era de Rovag, e Kumar quando questionada, informou que provavelmente ele teve acesso ao monolito da constelação. E o grupo todo reagiu de forma negativa com o fato de Rhasta ter assumido a constelação Fiend, que até então era desconhecida. Kumar também revelou que apenas estar alinhado com as funções da constelação não é o suficiente para maximizar o poder dos “treze”. É necessário a aliança das entidades entre as constelações.  
 O grupo viajou com Kumar até a cidade Sliostres, uma cidade mista entre elfos e homens planta. Com a ajuda dos seguidores, o monolito foi transportado a um templo feito de quartzo rosa que impressionou. Alguns sobreviventes do massacre, assim como Ghorus e Lucian estavam presentes na cidade. Ghorus revelou que Morsion estava aliado de Myrkul e Lolth há algum tempo. Após algum tempo em que os aventureiros chegaram ao local, Menosh disse que estava seguro na presença de Iderzius, e tinha assuntos que estariam o deixando ocupado, mas ainda vai ter que explicar seu momentâneo desaparecimento no meio do combate. 
 Sem perder tempo e com o perigo de futuras afrontas, foram feitos os preparativos para dar início do ritual da vinculação da pedra da vida a Ravn, num ritual que demorará aproximadamente 10 dias. Velchell demonstrou interesse e pendências na cidade de Isfahan, e solicitou a companhia de Belgorn, como os dois tem poderes mágicos limitados, Thandrar os acompanhou de bom grado achando que o destino seria Escobibar, mas durante o percurso, se sentiu no dever de continuar a ajudar seus companheiros. O grupo temeu a saída dos três pois toda ajuda no momento seria importante em defender Kumar e o ritual. Shamballah, Rolland, Veldrin, Veldrin e Ravn ficaram para proteger o local e o ritual, Menosh estava com Iderzius. Belgorn, Thandrar, seguiram viajem para o auxílio de Velchell com destino à Isfahan.
 Durante o processo do ritual, Ravn foi tatuado por várias servas, enquanto Kumar foi sendo purificada, como se estivessem sendo vinculados e desvinculados, respectivamente ao monolito da vida. Além disso vários componentes materiais foram gastos, estima-se 30.000 peças de ouro, em reagentes e oferendas. 
 Durante a viagem, Belgorn decidiu por fazer uma visita a seu pai para aproveitar a rota a Isfahan. Os três evitaram a rota por Chatabad, mas notaram mesmo pela grande distância que hordas de mortos vivos estavam rondando a região. O trio não encontrou nenhum problema em chegar em Gawghez, e pousaram no palácio de Delgorn com suas montarias aladas. 
 Eles adentraram a sala do trono e puderam perceber que havia uma reunião naquele momento. Um grupo de orcs desconhecido estava na presença de Delgorn, que os apresenta como o clã da Brasa Sombria da antiga cidade de Narsingni: Buggilubria, indivíduo grande com uma cicatriz no olho é o chefe do clã, Shurukra é apresentado como o filho mais velho e herdeiro, havia também uma jovem orc, Shunaakth que é proclamada pelo pai de Belgorn como uma das mais temíveis guerreiras que já nasceram no solo de Ereth, também filha mais jovem de Buggilubria. Delgorn informou que o clã da Brasa Sombria precisava de auxílio e queria formar uma aliança, e que os aliados da parte norte do continente estavam fraquejando em liderança. 
 Belgorn compartilhou as preocupações e os acontecimentos recentes, como as hordas de mortos vivos próximas a Char Barakul e o ataque de Myrkul a Kumar. Buggilubria contou que sua tribo conseguiu se revoltar contra as forças de Tor Galan do Sul, mas devido a sua proximidade geográfica com esse império, recebe constantes ataques, e revela que está cada vez mais difícil se defender. Belgorn então complementou que se o povo orc (conhecido por sua força em combate) for transformado em mortos vivos, acrescentará muito para as forças do inimigo. Delgorn chamou seu filho para uma conversa em particular com Buggilubria. Durante a conversa Shunaakth tentou ridicularizar Belgorn, para tentar conhecer mais sobre ele, mas logo foi repreendida por seus companheiros Velchell e Thandrar, que conseguiram perceber grande quantidade mágica nela e um grande machado de adamantium.
 Delgorn abordou com seu filho, sobre os grandes sacrifícios que devem ser feitos para o bem coletivo, e o indagou se ele estava apto para isso. Prontamente Belgorn tinha dito que sim, e que já teria feito alguns, em sua jornada. Delgorn continuou sua argumentação informando que o continente, não apenas os Orcs estão muito divididos. No sul muitos seguem Char Barakul e Rhasta. No leste seguem a Chatabad, e no Norte houve com muito custo e sacrifício união das tribos orcs, mas ainda há a hegemonia dos Atlans e dos Hobgoblins e o poder está dividido. Belgorn respondeu que o que mais o anseia é a união da horda orc. Delgorn disse que é muito importante a aliança entre os “Olhos de Sangue” e “A Brasa Sombria” e que como prova desta união Belgorn deveria domar a filha mais nova do chefe do clã, Shunaakth. 

Belgorn respondeu ao chamado, e disse; “Não há sacrifício e ou desafio que o grande Belgorn filho de Delgorn não faria para unir o povo Orc”. Então ele aceitou o “sacrifício” e convidou Buggilubria e sua tribo para um grande banquete, naquela noite seria um dia a se celebrar ao grande estilo orc, com muita fartura, duelos e seu próprio discurso. Uma noite a celebrar pois tempos escuros viriam.
 As festividades se iniciaram ao anoitecer, e além da presença dos “Brasa Sombria”, haviam outras tribos, e várias que seguiam Chatabad, mas que pendiam a mudar de lado. Delgorn deu a palavra a seu filho. Belgorn agradeceu a presença das outras tribos, e disse que abandonou a horda, pois precisava de conhecer outras raças, mundos e planos. De ter batalhas épicas e glória em seu sangue, ser um verdadeiro “Olhos de Sangue”, deu início ao banquete e aos duelos, desafiando alguém a ganhar de Velchell numa recompensa de 10.000 peças de ouro. 
 Para aproveitar a multidão e tentar ser discreto, Belgorn se aproximou de Shunaakth e tentou uma abordagem diferente, queria chamar sua atenção e conseguiu. Durante a conversa entre os dois, ela revelou que já lutou na fronteira do Rio da Morte e nas profundezas de Kintharos salvando outros orcs, da escravatura contra os Drows. Belgorn se espantou com suas glórias, e viu atos altruístas em sua pretendente. As festas continuaram, Delgorn avisou a todos clãs e tribos que novidades e providências seriam anunciadas no futuro, e deu a palavra mais uma vez a Belgorn: Dessa vez as palavras dele foram mais sombrias e inspiradoras, Belgorn argumentou que a grande guerra contra o exército de Char Barakul estava próxima, o ataque de Myrkul contra Kumar era um presságio dela. Mediu as palavras, e enalteceu as tribos orcs, disse que a força da horda era a diversificação entre a qualidade das tribos e clãs. Mas que sua fraqueza é a desunião entre seu povo, e que nesse momento deveriam se unir, se não por bem, mas por necessidade. O filho de Delgorn, também ressaltou a importância de fazer alianças com outras raças fortes, e deu o exemplo de seu amigo Velchell, que tinha vencido todos os duelos naquela noite. Eram perceptíveis o entusiasmo e a empolgação entre as tribos e clãs causados pelas palavras de Belgorn. Para finalizar seu discurso, ele pediu a todos a confiança para que ele e seu pai pudessem liderar o exército e em breve, marchar contra os inimigos antes que eles marchassem contra eles. 
 Após o discurso, Shunaakth se aproximou de Belgorn e o indagou sobre os planos de seus pais para com a “união” forçada entre eles. Belgorn mentiu e disse que não sabia sobre a união, mas mesmo não sendo comum na cultura orc realizar “casamentos” arranjados e não conhecendo Shunaakth o suficiente para confiar nela, ele estaria disposto a qualquer coisa para unificar seu povo. Ele utilizou das palavras anteriores de Shunaakth sobre suas incursões no subterrâneo, para convida - lá a se juntar a ele e seus companheiros, em uma das suas próximas missões, como a requisitada por Kiaransalee. Ela demonstrou interesse na proposta de Belgorn e ficou arranjado que na volta de Isfahan, passariam em Gawghez novamente para ela se juntar a eles. Entretanto ele à advertiu que não serviria como protetor dela, ela entendeu como uma ofensa, mas ele argumentou que não estaria desdenhando de suas forças, apenas a advertindo do perigo de seus inimigos e viagens anteriores. 
 No próximo dia antes de despedir-se de seu pai, Belgorn o perguntou sobre Grumsh que antes era apenas reverenciado por um totem, agora ocupa a posição Beast que era de Rovag. Seu pai respondeu em que outro momento mais oportuno teria uma conversa com ele sobre esse assunto. Os três então seguiram viagem para Isfahan.
 Ao chegarem em Isfahan o trio conseguiu perceber grande presença militar na cidade, incluindo forças Hobgoblins e Atlans, mas de forma muito desorganizada. Na sala do trono o grupo esperou por alguns minutos a presença de Abdul requisitada por Velchell, que chegou de forma promíscua acompanhado de três jovens e belas mulheres, que não eram Crysta, Malik ou Natasha. Velchell cobrou o duelo prometido por Abdul em seu último encontro, de forma inesperada e desonrada Abdul propôs ao Drow sabotar o duelo para mostrar a cidade que ainda era um grande guerreiro e tinha capacidade de governar a cidade contra os perigos iminentes. Em troca Velchell poderia requisitar riquezas, terras e ou favores. Mas Velchell não estava interessado em riquezas, mas sim em poder, especificadamente a essência da constelação de Hero que Abdul estava vinculado. Abdul aceitou a proposta e explicou que já não mais precisava dela, pois seus conjuradores divinos já tinham acesso mágico devido ao último arranjo que Ravn tinha feito, e Abdul não precisava desse poder para governar a cidade. 
 Velchell compartilhou seus planos com Belgorn e Thandrar, e argumentou que sua proposta inicial era apenas duelar com Abdul para adquirir seguidores e dar início a sua centelha divina para adquirir esse poder, mas foi surpreendido com a atitude deplorável de Abdul. O grupo discutiu racionalmente, citando os fatos recentes e nada altruístas, mas sim egoístas de Abdul. E o trio apoiou o duelo de Velchell contra Abdul, mas argumentaram que se talvez Velchell ganhar de Abdul, ele poderia perder o cargo e seria melhor do que a proposta apresentada por Abdul. Velchell e seus companheiros estavam se preparando para dormir e descansar para o importante combate para o próximo dia, quando Sallam o capitão da guarda bateu na porta de seus quartos. Sallam apenas queria ser um bom hospitaleiro, mas Belgorn foi objetivo com ele, e disse que achou a cidade um tanto quanto desorganizada militarmente. Sallam foi sincero e respondeu que há muito tempo a cidade sobrevive sem um governante, que estava mais preocupado com suas orgias e luxúrias pessoais do que gerenciar a importante cidade de Isfahan. O capitão da guarda adicionou a falta de respeito com suas esposas e ou companheiras que já se provaram fiéis a Abdul, além disso Anfitrion, chefe dos Hobgoblins e Aurik dos Atlans, não gostaram do governo e fraqueza atual de Abdul, e temem pelo pior. O trio composto por Belgorn, Velchell e Thandrar que apresentavam dúvidas se deviam ajudar ou não, destituir Abdul do cargo, agora não tinham mais dúvidas após a conversa com Sallam, que confirmou o apoio dele e de outras nações vizinhas. Mas deixaram claro que eram contra a morte de Abdul. Após a visita do capitão, foi a vez de Balkoth, que cobrou a visita dos companheiros. Belgorn atualizou o aliado dos acontecimentos recentes, que também nãoera contra o duelo de Velchell do dia seguinte. 
 O trio acordou, se preparou para o possível auxílio a Velchell, que logo entrou na arena para o combate. Sallam será o juiz e disse as regras do combate; o vencedor será aquele que deixar o adversário inconsciente ou derrubado e desarmado. 

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