sábado, 26 de maio de 2018

A Hora Mais Escura - 1ª Sessão – 26/05/18


Participantes:

Bair Lavrov (Humano/Adepto)

Captain Jack (Human/Warrior)

Debbie Volcan (Human/Aristocrat)


    Bair, Debbie e Jack acordam em uma praia. É noite, venta e faz frio. Vestem roupas comuns, ainda húmidas de contato com a água do mar. Por toda parte encontram restos de madeira e panos. Parece ter sido um naufrágio. Nenhum deles se lembra o que aconteceu.
     Não possuem memória de prévios acontecimentos, de onde vieram nem porque pararam nesta praia.
     Jack e Debbie investigam os restos do suposto naufrágio encontrando uma faca e um porrete. Acham também três cobertores molhados.
     Enquanto isso Bair encontra um corpo em decomposição, na orla da floresta. Parece que o mesmo fora morto com uma flechada na cabeça.
      Caminham para a direita por alguns quilômetros, encontram uma canoa com estranhos caranguejos de cerca de quarenta centímetros. Os pequenos monstros são ameaçadores. O grupo se aproxima. Bair utiliza-se de seus sortilégios e adormece três criaturas. Debbie avança e chuta o caranguejo acordado ferido-o levemente. Jack termina de mata-lo.

      A canoa contem restos de dois marinheiros que Jack reconhece de seu barco. Se chamavam Arkhan e Daedalos. Há restos de papel picado na canoa. A canoa tem o fundo destruído e roído.
     Ao reconstruírem os papeis acham o timbre da Casa Nobre Volcan, da Dinastia de Dreskeryn. Além disso, encontram algumas palavras e frases: ...estranho frio profetizado...  migração em massa... encontro do refúgio... amarelo...
     Faz frio, cerca de 14ºC, e pela posição das estrelas, parece ser verão. O local tem vegetação de clima tropical. Algo não bate.
    Andam por umas três horas na praia e por volta das 23:00 uma lua pálida e avermelhada surge. E pela memória que os três possuem, a lua tinha luminosidade de maior intensidade e cor branca.
      Com o andar da madrugada esfria muito, a beira de congelamento. Todos começam a tremer de frio e ficam extremamente cansados.
      Improvisam um acampamento na floresta utilizando os cobertores e fazem uma fogueira. Passam a noite um pouco mais quentes e sem intercorrências, exceto por latidos e balidos vindos ao longe. Pela manhã não se encontram rastros próximos ao acampamento.
      Amanhece e o sol está mais pálido, frio e um pouco mais avermelhado do que o usual. O grupo caminha pela mata e acha a carcaça da ovelha. De longe veem três grandes cães se aproximando do grupo. O grupo foge, sobe em uma arvore alta e observa a região. Há uma vila alguns quilômetros adiante, na praia.
     Para o interior, há montanhas ao longe e nas matas, quilômetros de distância, podem visualizar fumaça de que parece ser acampamentos.
      Os cães ficam embaixo da arvore. O grupo os adormece com os feitiços de Bair. Matam os três cães e escondem os corpos. Quebram o crânio de um dos animais e improvisam um copo, bebendo agua do mar previamente purificada por Bair.
     O sol de meio dia ilumina tanto quanto o sol alaranjado de fim de tarde. Se agasalham transformando os cobertores em ponchos.
     Continuando a caminhada até o fim da tarde chegam a um pequeno vilarejo.
     O vilarejo possui três casas, um canil, um armazém, uma taverna e um porto.
     Não há barcos no porto.
     Os canis estão arrombados de dentro para fora.
     Ao adentrarem na taverna encontram um local bagunçado, com caixas vazias de armas, um pé de cabra, alguns restos de cereais e bebidas. Ao investigarem o depósito Debbie e Jack encontram a porta travada por fora e com alguma criatura batendo na porta por dentro.
     Enquanto isso Bair encontra em uma das casas um cadáver de um homem com a garganta cortada, com uma mochila ao seu lado. Ao tentar entrar na casa o morto se levanta e avança contra Bair. Bair fecha a porta rapidamente e retorna a taverna.

     Ao explorarem o deposito Bair acha algumas poções mágicas e alguns equipamentos e provisões.
    Invadem a casa e destroem o zumbi de garganta cortada. A batalha ocorre com muita dificuldade e ferimentos. Usam as poções de cura. Acham uma mochila com itens de clérigos e um cinto mágico com três pedras rosas.
     Encontram mais algumas provisões no armazém e rastros de carroças indo para uma trilha floresta adentro.
     Ao explorarem outra casa descobrem Grit, um camponês usando uma besta. Após acalma-lo ele fala.
     As pessoas foram para a floresta, em direção a Eneas, o druida. Diz que ele tem comida e calor. É um dos druidas de Kumar, está fazendo um dos campos de refugiados. Um ponto de encontro com comida e calor. Ele diz que no porão da taverna há ossos que andam.
    As pessoas estão indo para os pontos de encontro, pois alguém matou o sol.
    Comem um resto de frango assado e purificado encontrado na última casa.
    Voltando a taverna, arrebentam o chão fazendo um buraco. Destroem os três esqueletos com uma mão flamejante. Jack desce e pega alguns itens.
     Grit fala que o zumbi na outra casa foi morto por ele. Segundo o mesmo era um clérigo que queria abusar dele.  
     Grit fala que as histórias da morte do sol iniciaram há dois meses, porém somente há uma semana o sol começou a enfraquecer. Tiveram a ideia dos campos de refugiado e todos entraram na mata.
     Os quatro entram na floresta, caminhando pela trilha. No caminho encontram varias sepulturas e sinais de batalha. Há rastros de goblins.
     De repente duas flechas cravam em Grit, matando-o instantaneamente. Ao longe quatro goblins avançam, atacando o grupo com flechas.

     Bair foge, Jack é gravemente ferido.
     Após um tempo Debbie também foge para outro lado.
     Jack é capturado e os goblins o levam, armando acampamento ao longe. Bair tenta resgata-lo e também é capturado.
     Debbie consegue encontrar o grupo e em um ataque surpresa com a besta, mata o goblin vigia e os que se encontravam dormindo. Resgata Bair e Jack.
     Os dois prisioneiros estão muito feridos. Debbie permanece por dois dias cuidando deles em um palanque improvisado no alto de uma árvore. Por fim os mesmos despertam e Bair termina de os curar. Nestes três dias o sol diminui gradativamente de luminosidade e calor, parecendo uma brasa escura.
     A seguir o grupo segue a trilha, caminhando paralelo, pelo mato. Após meio dia de caminhada ouvem barulho de carro de boi.
    Encontram um grupo de elfos, meio elfos e elfos. Eles falam que mataram o sol, jogando o errante nele. Com Ktonor morto o sol seguiu seus passos. Dizem que sem o sol, o mundo congelará.

     Durante a viagem o líder do grupo os pede para caçar. São bem sucedidos, porém o sol apaga no instante em que a corça é morta. De volta ao grupo de viajantes, descobrem que o pânico tomou conta dos viajantes.
     Por fim chegam no acampamento de refugiados do druida. Ele é protegido por uma paliçada de cerca viva. Leshys protegem a entrada.
     Lá dentro há membros de várias raças. A comida é racionada. 

     O grupo conversa com o druida Eneas, um meio elfo imponente. Ele diz que os três, antes de serem úteis, devem treinar. Então começa o treinamento, cada um seguindo uma profissão.  

Áudio: A Hora Mais Escura - 1ª Sessão – 26/05/18