Rollo Rurik
(Humano, guerreiro viking)
(Humano, guerreiro viking)
Aparência: Alto,
extremamente musculoso e rodeado de cicatrizes. Sempre utiliza um elmo para
esconder seu rosto queimado, através do elmo se pode ver um olho azul-claro, e
o outro completamente branco. Sobre sua armadura tem uma pele de lobo branco
com manchas vermelhas. Cultiva uma barba que se assemelha as barbas de anões.
Sempre carrega consigo seu escudo e seu machado.
Personalidade: arrogante e ranzinza,
exceto quando está bebendo hidromel. Não gosta de falar sobre sua vida pessoal,
mas gosta de passar suas noites tendo boas conversas ao redor da fogueira.
Dificilmente faz amigos, prefere ficar sozinho, mas quando confia em alguém, é
capaz de se sacrificar por essa pessoa.
História: Eu, Rollo Rurik, sou o
mais novo de 5 irmãos, nunca conheci minha mãe Mathilda, pois ela deu sua vida
para que eu pudesse nascer. Meu pai e meus irmãos sempre me culpavam pela morte
de minha mãe, e por isso não me viam como uma pessoa de mesmo sangue, me viam
como um estorvo, um escravo. Esse ódio não ficou somente em minha família,
todos da aldeia me maltratavam, gritavam palavras de ódio e cuspiam quando eu
passava por eles. Era comum no fim da tarde meus irmãos se juntarem para me
espancar, e isso me fortificou, me tornou mais resistente. Em um dia eu resolvi
revidar, acertando o rosto do primogênito do meu pai. Ele não deixou isso
passar em branco, após uma série de socos e pontapés em meu rosto, ele me
levantou, pegou um elmo de aço que estava sendo forjado e colocou em minha
cabeça, queimando completamente meu rosto.
Enquanto
eu gritava de dor, pude escutar risadas vindas dele, nesse momento eu fui
consumido pela raiva, e com uma barra de ferro que estava ali perto, eu
perfurei o peito do meu irmão. Naquele momento eu percebi que não havia motivos
para ficar naquela aldeia, eu não tinha amigos, não tinha família e se
continuasse ali, não teria mais vida. Antes que meus outros irmãos pudessem me
prender, eu corri; corri para o mais longe que eu consegui, até achar um
Drakkar, no qual me joguei para dentro e me escondi. Naquela noite eu não
consegui dormir, mas quando o sol começou a nascer eu apaguei, quando acordei
tudo o que eu podia ouvir era o som das ondas se chocando com o casco, ao sair
para o convés todos me olhavam sem saber quem eu era, o que eu estava fazendo ali
e o que tinha acontecido com meu rosto. Fui acolhido pela tripulação e eles
cuidaram dos meus ferimentos. Pelos seus gestos de generosidade, eu passei a
lutar ao lado deles durante as invasões.
Após
quase dois anos invadindo, pilhando e navegando, fomos para mais uma expedição
rotineira, como todas as outras. Após duas semanas em alto mar, uma nevoa
espessa começou a surgir, tomando conta de todo o oceano. Era difícil de
enxergar a poucos passos a minha frente, até que eu ouvi algo batendo no casco
e o drakkar ficando imobilizado, eu ouvi alguns gritos e quando virei o rosto
um tentáculo gigante havia surgido no mar, e logo em seguida outros tentáculos
emergiram do oceano. Eu corri para tentar pegar meu machado, mas antes que eu o
alcançasse, um dos tentáculos acertou minha cabeça, fazendo com que eu
desmaiasse. Quando eu acordei, estava deitado em uma praia deserta, procurei
por destroços da embarcação e por outros sobreviventes, mas não encontrei nada.
Eu não sabia onde estava e nem porque eu havia sobrevivido, mas sabia que Odin
tinha algo reservado para mim, por algum motivo ele não me deixou seguir para
Valhala, ele quis que eu vivesse. Meu objetivo agora é procurar saber qual é
minha missão, o que Odin quer de mim, e farei o possível para obter essa resposta.
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