29/07/18
O grupo se encontrava em volta da pedra corrompida de
Morcion e do grande círculo de rochas que a circulavam, cercados de criaturas
plantas, feras morto-vivas, gigantes, elementais, seres da caçada sombria e o
próprio Morsion. Um combate era inevitável. Belgorn no seu ímpeto bárbaro
acertou a rocha tentando chamar atenção de Morsion, o que revelou que a pedra
escondia algo que mais tarde iria se revelar muito valioso e importante.
Durante o combate Menosh sumiu misteriosamente. O combate foi longo e perigoso,
mas os conjuradores do grupo: Thandrar, Ravn e Shamballah se mostraram muito
competentes na situação de campo aberto onde o grupo se localizava, e foram
decisivos para a vitória do grupo contra Morsion e sua caçada sombria.
Após
vencerem o combate, influenciado, pelo calor da batalha, Shamballah quase
desintegrou a pedra, inesperadamente Belgorn o interrompeu e o alertou que algo
de valioso ou de grande importância para o povo de Kritus poderia estar contido
ali. Ravn, Shamballah e Thandrar a estudaram melhor e concluíram que a pedra
tinha símbolos de pacto, e que a predominante parte cinzenta e corrompida
(representada por pactos da morte, podridão, horror e etc.) da pedra estava
dominando a parte rosada que possuía símbolos de pacto que representavam o
monumento da vida. O grupo conseguiu
destruir a parte corrompida da pedra, mas preservando a parte rosada com os
símbolos do monolito da vida.
A destruição
da pedra revelou o fim de Morsion, e a pedra rosa começou a brilhar de forma
mais intensa também revelando um peitoral cheio de runas da vida. Ali começou o
início do processo de ressurgimento da Deusa Kumar, literalmente crescendo vida
em forma de flora em volta do peitoral. Após um quarto de hora, a criatura
revela uma forma feminina e comunica telepaticamente com os heróis. Ela os
agradeceu pôr a ter salvado mais uma vez, e se comprometeu a reconstruir Kritus
e o pântano, os livrando do mal. Kumar informou que como forma de recompensa
gostaria de repassar a pedra da vida para um de seus aliados, sugeriu Lucian.
Mas Ravn também tinha interesse em obter esse poder, e Kumar consentiu em
abençoá-lo. O grupo questionou Kumar sobre a interferência de Myrkul no ataque
a Kritus. Kumar informou ao grupo que sua prioridade seria levar a pedra da
vida para seu outro reino em Sliostres, e que seu povo e seus seguidores iriam
migrar para sua segurança.
Rolland
perguntou Kumar quais seriam os poderes e vantagens, dos detentores de poderes
e ou pedras dos deuses e ou constelações. Ela disse que cada pedra tem os
poderes inerentes as suas constelações, desse modo os detentores teriam o poder
de pactuar com os espíritos referentes a respectiva constelação que detêm. Além
disso terão a capacidade limitada de divindade, como por exemplo: fornecer magia
a seus seguidores. Rolland pediu ajuda a Kumar sobre as vozes em sua mente, ela
apenas o informa que sente algo de muito mal. Kumar também explicou que o
detentor do poder da pedra deveria passar por uma cerimônia de comprometimento
e entrega ao poder da constelação e ganhar seguidores, além disso a pedra
constantemente precisa ser tratada com matérias primas mágicas, como elixires,
unguentos, etc. para aumentar seu poder gradativamente. Kumar também revelou
que a maioria das constelações estão vagas e ou nas mãos de pessoas erradas.
Ela informou o grupo os detentores de cada constelação:
Dark Beyond – Falazure
Tree – Kumar
Seer – Rovee
Thief – Kalistria
Dragon – Idersius
Beast – Grumsh
Fiend – Rhasta
Skull – Myrkul
Mage – Zengil
Noble – Dreskeryn
Scholar – Ninguém
Hero – Abdul
Angel – Ktonor
Belgorn ficou surpreso por Grumsh ter assumido o posto
que era de Rovag, e Kumar quando questionada, informou que provavelmente ele
teve acesso ao monolito da constelação. E o grupo todo reagiu de forma negativa
com o fato de Rhasta ter assumido a constelação Fiend, que até então era
desconhecida. Kumar também revelou que apenas estar alinhado com as funções da
constelação não é o suficiente para maximizar o poder dos “treze”. É necessário
a aliança das entidades entre as constelações.
O grupo viajou com Kumar até a cidade Sliostres, uma
cidade mista entre elfos e homens planta. Com a ajuda dos seguidores, o
monolito foi transportado a um templo feito de quartzo rosa que impressionou.
Alguns sobreviventes do massacre, assim como Ghorus e Lucian estavam presentes
na cidade. Ghorus revelou que Morsion estava aliado de Myrkul e Lolth há algum
tempo. Após algum tempo em que os aventureiros chegaram ao local, Menosh disse que
estava seguro na presença de Iderzius, e tinha assuntos que estariam o deixando
ocupado, mas ainda vai ter que explicar seu momentâneo desaparecimento no meio
do combate.
Sem perder tempo e com o perigo de futuras afrontas,
foram feitos os preparativos para dar início do ritual da vinculação da pedra
da vida a Ravn, num ritual que demorará aproximadamente 10 dias. Velchell
demonstrou interesse e pendências na cidade de Isfahan, e solicitou a companhia
de Belgorn, como os dois tem poderes mágicos limitados, Thandrar os acompanhou
de bom grado achando que o destino seria Escobibar, mas durante o percurso, se
sentiu no dever de continuar a ajudar seus companheiros. O grupo temeu a saída
dos três pois toda ajuda no momento seria importante em defender Kumar e o
ritual. Shamballah, Rolland, Veldrin, Veldrin e Ravn ficaram para proteger o
local e o ritual, Menosh estava com Iderzius. Belgorn, Thandrar, seguiram
viajem para o auxílio de Velchell com destino à Isfahan.
Durante o processo do ritual, Ravn foi tatuado por
várias servas, enquanto Kumar foi sendo purificada, como se estivessem sendo
vinculados e desvinculados, respectivamente ao monolito da vida. Além disso
vários componentes materiais foram gastos, estima-se 30.000 peças de ouro, em
reagentes e oferendas.
Durante a viagem, Belgorn decidiu por fazer uma visita
a seu pai para aproveitar a rota a Isfahan. Os três evitaram a rota por
Chatabad, mas notaram mesmo pela grande distância que hordas de mortos vivos
estavam rondando a região. O trio não encontrou nenhum problema em chegar em
Gawghez, e pousaram no palácio de Delgorn com suas montarias aladas.
Eles adentraram a sala do trono e puderam perceber que
havia uma reunião naquele momento. Um grupo de orcs desconhecido estava na
presença de Delgorn, que os apresenta como o clã da Brasa Sombria da antiga
cidade de Narsingni: Buggilubria, indivíduo grande com uma cicatriz no olho é o
chefe do clã, Shurukra é apresentado como o filho mais velho e herdeiro, havia
também uma jovem orc, Shunaakth que é proclamada pelo pai de Belgorn como uma
das mais temíveis guerreiras que já nasceram no solo de Ereth, também filha
mais jovem de Buggilubria. Delgorn informou que o clã da Brasa Sombria
precisava de auxílio e queria formar uma aliança, e que os aliados da parte
norte do continente estavam fraquejando em liderança.
Belgorn compartilhou as preocupações e os
acontecimentos recentes, como as hordas de mortos vivos próximas a Char Barakul
e o ataque de Myrkul a Kumar. Buggilubria contou que sua tribo conseguiu se
revoltar contra as forças de Tor Galan do Sul, mas devido a sua proximidade
geográfica com esse império, recebe constantes ataques, e revela que está cada
vez mais difícil se defender. Belgorn então complementou que se o povo orc
(conhecido por sua força em combate) for transformado em mortos vivos,
acrescentará muito para as forças do inimigo. Delgorn chamou seu filho para uma
conversa em particular com Buggilubria. Durante a conversa Shunaakth tentou
ridicularizar Belgorn, para tentar conhecer mais sobre ele, mas logo foi
repreendida por seus companheiros Velchell e Thandrar, que conseguiram perceber
grande quantidade mágica nela e um grande machado de adamantium.
Delgorn abordou com seu filho, sobre os grandes
sacrifícios que devem ser feitos para o bem coletivo, e o indagou se ele estava
apto para isso. Prontamente Belgorn tinha dito que sim, e que já teria feito
alguns, em sua jornada. Delgorn continuou sua argumentação informando que o
continente, não apenas os Orcs estão muito divididos. No sul muitos seguem Char
Barakul e Rhasta. No leste seguem a Chatabad, e no Norte houve com muito custo
e sacrifício união das tribos orcs, mas ainda há a hegemonia dos Atlans e dos
Hobgoblins e o poder está dividido. Belgorn respondeu que o que mais o anseia é
a união da horda orc. Delgorn disse que é muito importante a aliança entre os
“Olhos de Sangue” e “A Brasa Sombria” e que como prova desta união Belgorn
deveria domar a filha mais nova do chefe do clã, Shunaakth.
Belgorn respondeu ao chamado, e disse; “Não há
sacrifício e ou desafio que o grande Belgorn filho de Delgorn não faria para
unir o povo Orc”. Então ele aceitou o “sacrifício” e convidou Buggilubria e sua
tribo para um grande banquete, naquela noite seria um dia a se celebrar ao
grande estilo orc, com muita fartura, duelos e seu próprio discurso. Uma noite
a celebrar pois tempos escuros viriam.
As festividades se iniciaram ao anoitecer, e além da
presença dos “Brasa Sombria”, haviam outras tribos, e várias que seguiam
Chatabad, mas que pendiam a mudar de lado. Delgorn deu a palavra a seu filho.
Belgorn agradeceu a presença das outras tribos, e disse que abandonou a horda,
pois precisava de conhecer outras raças, mundos e planos. De ter batalhas
épicas e glória em seu sangue, ser um verdadeiro “Olhos de Sangue”, deu início
ao banquete e aos duelos, desafiando alguém a ganhar de Velchell numa
recompensa de 10.000 peças de ouro.
Para aproveitar a multidão e tentar ser discreto,
Belgorn se aproximou de Shunaakth e tentou uma abordagem diferente, queria
chamar sua atenção e conseguiu. Durante a conversa entre os dois, ela revelou
que já lutou na fronteira do Rio da Morte e nas profundezas de Kintharos salvando
outros orcs, da escravatura contra os Drows. Belgorn se espantou com suas
glórias, e viu atos altruístas em sua pretendente. As festas continuaram,
Delgorn avisou a todos clãs e tribos que novidades e providências seriam
anunciadas no futuro, e deu a palavra mais uma vez a Belgorn: Dessa vez as
palavras dele foram mais sombrias e inspiradoras, Belgorn argumentou que a
grande guerra contra o exército de Char Barakul estava próxima, o ataque de
Myrkul contra Kumar era um presságio dela. Mediu as palavras, e enalteceu as
tribos orcs, disse que a força da horda era a diversificação entre a qualidade
das tribos e clãs. Mas que sua fraqueza é a desunião entre seu povo, e que
nesse momento deveriam se unir, se não por bem, mas por necessidade. O filho de
Delgorn, também ressaltou a importância de fazer alianças com outras raças
fortes, e deu o exemplo de seu amigo Velchell, que tinha vencido todos os
duelos naquela noite. Eram perceptíveis o entusiasmo e a empolgação entre as
tribos e clãs causados pelas palavras de Belgorn. Para finalizar seu discurso,
ele pediu a todos a confiança para que ele e seu pai pudessem liderar o
exército e em breve, marchar contra os inimigos antes que eles marchassem
contra eles.
Após o discurso, Shunaakth se aproximou de Belgorn e o
indagou sobre os planos de seus pais para com a “união” forçada entre eles.
Belgorn mentiu e disse que não sabia sobre a união, mas mesmo não sendo comum
na cultura orc realizar “casamentos” arranjados e não conhecendo Shunaakth o
suficiente para confiar nela, ele estaria disposto a qualquer coisa para
unificar seu povo. Ele utilizou das palavras anteriores de Shunaakth sobre suas
incursões no subterrâneo, para convida - lá a se juntar a ele e seus
companheiros, em uma das suas próximas missões, como a requisitada por
Kiaransalee. Ela demonstrou interesse na proposta de Belgorn e ficou arranjado
que na volta de Isfahan, passariam em Gawghez novamente para ela se juntar a
eles. Entretanto ele à advertiu que não serviria como protetor dela, ela
entendeu como uma ofensa, mas ele argumentou que não estaria desdenhando de
suas forças, apenas a advertindo do perigo de seus inimigos e viagens
anteriores.
No próximo dia antes de despedir-se de seu pai,
Belgorn o perguntou sobre Grumsh que antes era apenas reverenciado por um
totem, agora ocupa a posição Beast que era de Rovag. Seu pai respondeu em que
outro momento mais oportuno teria uma conversa com ele sobre esse assunto. Os
três então seguiram viagem para Isfahan.
Ao chegarem em Isfahan o trio conseguiu perceber
grande presença militar na cidade, incluindo forças Hobgoblins e Atlans, mas de
forma muito desorganizada. Na sala do trono o grupo esperou por alguns minutos
a presença de Abdul requisitada por Velchell, que chegou de forma promíscua
acompanhado de três jovens e belas mulheres, que não eram Crysta, Malik ou
Natasha. Velchell cobrou o duelo prometido por Abdul em seu último encontro, de
forma inesperada e desonrada Abdul propôs ao Drow sabotar o duelo para mostrar
a cidade que ainda era um grande guerreiro e tinha capacidade de governar a
cidade contra os perigos iminentes. Em troca Velchell poderia requisitar
riquezas, terras e ou favores. Mas Velchell não estava interessado em riquezas,
mas sim em poder, especificadamente a essência da constelação de Hero que Abdul
estava vinculado. Abdul aceitou a proposta e explicou que já não mais precisava
dela, pois seus conjuradores divinos já tinham acesso mágico devido ao último
arranjo que Ravn tinha feito, e Abdul não precisava desse poder para governar a
cidade.
Velchell compartilhou seus planos com Belgorn e
Thandrar, e argumentou que sua proposta inicial era apenas duelar com Abdul
para adquirir seguidores e dar início a sua centelha divina para adquirir esse
poder, mas foi surpreendido com a atitude deplorável de Abdul. O grupo discutiu
racionalmente, citando os fatos recentes e nada altruístas, mas sim egoístas de
Abdul. E o trio apoiou o duelo de Velchell contra Abdul, mas argumentaram que
se talvez Velchell ganhar de Abdul, ele poderia perder o cargo e seria melhor
do que a proposta apresentada por Abdul. Velchell e seus companheiros estavam
se preparando para dormir e descansar para o importante combate para o próximo
dia, quando Sallam o capitão da guarda bateu na porta de seus quartos. Sallam apenas
queria ser um bom hospitaleiro, mas Belgorn foi objetivo com ele, e disse que
achou a cidade um tanto quanto desorganizada militarmente. Sallam foi sincero e
respondeu que há muito tempo a cidade sobrevive sem um governante, que estava
mais preocupado com suas orgias e luxúrias pessoais do que gerenciar a
importante cidade de Isfahan. O capitão da guarda adicionou a falta de respeito
com suas esposas e ou companheiras que já se provaram fiéis a Abdul, além disso
Anfitrion, chefe dos Hobgoblins e Aurik dos Atlans, não gostaram do governo e
fraqueza atual de Abdul, e temem pelo pior. O trio composto por Belgorn,
Velchell e Thandrar que apresentavam dúvidas se deviam ajudar ou não, destituir
Abdul do cargo, agora não tinham mais dúvidas após a conversa com Sallam, que
confirmou o apoio dele e de outras nações vizinhas. Mas deixaram claro que eram
contra a morte de Abdul. Após a visita do capitão, foi a vez de Balkoth, que
cobrou a visita dos companheiros. Belgorn atualizou o aliado dos acontecimentos
recentes, que também nãoera contra o duelo de Velchell do dia seguinte.
O trio acordou, se preparou para o possível auxílio a
Velchell, que logo entrou na arena para o combate. Sallam será o juiz e disse
as regras do combate; o vencedor será aquele que deixar o adversário
inconsciente ou derrubado e desarmado.
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