Participantes:
Bair Lavrov acorda em um pequeno altar.
Mora em uma fazenda em um pequeno vilarejo. Tudo que se passara foi apenas um
sonho muito vívido.
Dois moradores locais estavam no sonho:
Capitão Jack, seu vizinho, é um fazendeiro
que entalhou um navio em madeira.
Debbie Volcan, filha do barão local.
Bair caminha em direção a casa. Percebe
então que o sol brilha normal e que em seus braços há ferimentos e cicatrizes conseguidas
durante o sonho.
Em sua casa, Capitão Jack tem o mesmo
sonho, acordanto em sua casa.
Derfel, guarda de Lord Volcan, é uma
sub-celebridade local, lutando com um pesado martelo lucerno. Teve o mesmo
sonho, porém não participou do mesmo.
Todos tem família.
Bair Lavrov resolve ir a sede do baronato,
uma pequena vila não muito longe dali. Encontra Jack e conversam sobre o sonho.
Ambos haviam sonhado a mesma coisa. Se põem em marcha e no caminho encontram
dois camponeses andando apressadamente para a vila. Eles falam que um lorde da
capital chegou e solicitou a reunião de todos os moradores na praça central.
Ao chegarem na praça principal da vila
encontram grande parte da população aguardando os nobres da capital. Até mesmo
o barão e sua filha estão aguardando.
Guardas locais patrulham o perímetro, o
palanque e andam pela população local. Dentre eles está Derfel, o guarda que
havia sonhado com eles.
O guarda Derfel se aproxima de Jack e de
Lavrov e os interroga sobre o sonho e sobre as feridas. Os dois confirmam sobre
o sonho.
Debbie Volcan, sentada ao lado de seu pai,
espera os svetocher no palanque. De repente um grupo de svetocher composto de
guerreiros pesadamente armados, magos e sacerdotes. Eles vão até o palanque. Um
grupo liderado pelo nobre sobe o palanque acompanhado de alguns guerreiros, o
mago e o sacerdote.
O sacerdote se dirige a população humana e
fala sobre a entidade de poder colossal que iria destruir o mundo. Felizmente
os Treze puderam conter a ameaça, porém as custas do sol. Com isso haverá uma
contenção de recursos. Por isso, todos os humanos, sem sangue moroi, serão
expulsos da Dinastia de Dreskeryn. Todas as terras estão confiscadas e a
população deve emigrar para uma cadeia de ilhas chamada de O Arquipélago.
Os svetocher são recebidos por alguns
protestos e alegam que desejam que os humanos apenas vão embora pois não
possuem a capacidade de sustenta-los.
O grupo discute sobre a possibilidade de os
navios que levarão a população estarem sabotados. Vão então conversar com Lorde
Volcan.
O lorde explica sobre as castas sociais da
dinastia de Dreskeryn:
“A sociedade da Dinastia é composta por um
sistema de castas. Cada casta possui uma função na sociedade, sendo que cada
uma delas pode ser formada por raças diferentes. As castas são as seguintes:
·
Jaduga (Jaduga) São os conjuradores, filósofos
e professores. São a elite intelectual. É composta de Morois e Svetocher. . Em
raros casos, humanos podem ser admitidos.
·
Kshatriya (Xátria): Formada pelos aristocratas,
nobres, governantes e militares. É a elite militar.Também é formada de Morois e
Svetocher. Em raros casos, humanos podem ser admitidos. Todos os governantes de
comunidades e membros do conselho devem ser obrigatoriamente moroi.
·
Vaishya (Váixia): Composta por humanos, meio
elfos e alguns svetochers, e elfos. Composta pelos comerciantes, pastores e
agricultores.
·
Shudra (Súdras): Formada por todas as raças
nativas, porém por pouquíssimos svetochers decadentes. São os artesãos,
operários e camponeses. Não possuem o direito de conhecer nenhum dos mistérios arcanos
e divinos. Seus únicos conjuradores são adeptos.
·
Dalits (Párias): Estão a margem das castas, são
a poeira por debaixo dos pés. É composta por escravos, kobolds, povo lagarto e
outras raças reptilianas.”
Os Svetocher retornam a Casa Fortificada.
Lord Volcan fica na hospedaria. Lord Volcan sempre foi respeitado pela população,
nunca cobrando taxas em excesso. Ele se tornou barão por um ato de bravura.
Ao encontrarem Lord Volcan percebem o seu
decrépito estado, como se tivesse envelhecido vinte anos em dois dias. Ele fala
que, os nobres superiores a ele, tem o direito de fazer isso. Mas não acha
justo a expulsão, porém não acha que consigam resistir a isso.
Debbie conta ao pai sobre o sonho e a
presença de Bair, Derfell e Jack. Conta do medo de que todos morram e somente
os três presentes no sonho sejam os únicos sobreviventes.
O grupo tem ideia de ao entrar no barco
investigar sobre sabotagem no barco, pois acham que os svetocher planejam que
todos morram no mar. Lorde Volcan conta que conseguiu reter alguns recursos
para uma emergência. Conta a lenda de Robin Hood, um herói de outro mundo.
Volcan conta sobre a proibição de
conjuradores poderosos pelos humanos.
O nobre fala que os svetocher deixariam
eles voltarem após a crise. Porém o barão é adepto de construírem um novo lar,
longe dessas leis injustas.
O grupo volta para suas casas a fim de
recolher seus pertences e trazer sua família.
Derfel: Dois pais idosos, Joseph e Mary,
vivendo em uma boa casa, construída com dificuldade.
Capitão Jack: Pai Peter, o carpinteiro e mãe
Jane, a curandeira; irmão fugiu a muitos anos, não se sabendo o paradeiro.
Bair: Pai de mesmo nome, tendo abandonado
a mãe quando criança, roubando tudo que eles tinham. Mãe se chama Rickétsia.
Debbie é a segunda filha de um total de três.
O mais velho e herdeiro do baronato Princéps Locke, o terceiro filho Rank, um
inútil alcoólatra. A mãe, uma svetocher cansada da vida de pobreza, abandonou o
lorde a muitos anos.
Ao retornarem para a vila a população se
encontra pronta para a partida. Todos decidem partir imediatamente. Após dois
dias de viagem chegam a Taumavu, uma grande vila costeira.
O
porto está movimentado com navios e há três navios destinado a vila do grupo.
Dois barcos grandes e um menor. Todos em péssimo estado. Percebem que nem todos
humanos estão sendo expulsos.
O grupo verifica o pequeno navio e veem que
está um pouco melhor que os maiores. Investigam e decidem efetuar pequenos
reparos emergenciais. Compram o material através de suborno, mas iniciam o
trabalho de restauração discretamente. Anoitece e na alta madrugada as mulheres
organizam as pessoas em alojamentos coletivos. Não existe quase nenhum
alojamento individual. Nas obras somente
três barcos salva vida são salvos, o resto é canibalizado para reparos no
navio. As mulheres fornecem a comida racionada.
Durante toda a noite os guardas svetochers
ficam na vigilância. Pensam em levar frutas para prevenir o escorbuto. Amanhece.
Pensam em abater guardas e incitar revolta,
porém o custo em vidas poderia ser elevado. Quinze guardas os vigiam por turno
de seis horas. Decidem então roubar alguns depósitos de alimento.
Ao irem procurar os depósitos encontram um
grupo de quatro soldados svetocher conduzindo preso um outro da mesma espécie.
Os guardas agridem o prisioneiro por relacionar e defender humanos. Os guardas
o acusam de denegrir a raça deles e falam que ele será expulso, devendo partir
junto com os refugiados. Avançam na direção oposta e logo se afastam do grupo.
Ao chegarem na área de depósitos encontram
um navio estrangeiro desembarcando mantimentos no local. Os trabalhadores
conversam com eles, sob o olhar dos svetocher. Um guarda svetocher os impede de
entrar e conversar com os marinheiros. O guarda chega a armar o punho para
desferir um soco. Tem uma rapineira na cintura e usa um camisão de cota de
malha. Bair usa um sortilégio de sono e o guarda adormece. A seguir desarmam o
guarda e conversam com os marinheiros e negociam de se alistar na guerra que
assola Isfahan. Chegam até a tentar negociar mantimentos. No navio há vaga para
quatro pessoas. O navio isfahanes possui oito marinheiros humanos. Na verdade,
a ideia do grupo é roubar o navio e levar para junto da esquadra de Lord
Volcan.
O grupo decide então sair o mais cedo
possível, para minimizar o risco de retaliação dos svetochers, pegando o barco
dos isfahaneses.