Participantes:
Captain Jack (Human/Warrior)
Debbie Volcan (Human/Aristocrat)
Bair, Debbie e Jack acordam em uma praia. É
noite, venta e faz frio. Vestem roupas comuns, ainda húmidas de contato com a água
do mar. Por toda parte encontram restos de madeira e panos. Parece ter sido um
naufrágio. Nenhum deles se lembra o que aconteceu.
Não possuem memória de prévios
acontecimentos, de onde vieram nem porque pararam nesta praia.
Jack e Debbie investigam os restos do
suposto naufrágio encontrando uma faca e um porrete. Acham também três cobertores
molhados.
Enquanto isso Bair encontra um corpo em
decomposição, na orla da floresta. Parece que o mesmo fora morto com uma
flechada na cabeça.
Caminham para a direita por alguns quilômetros,
encontram uma canoa com estranhos caranguejos de cerca de quarenta centímetros.
Os pequenos monstros são ameaçadores. O grupo se aproxima. Bair utiliza-se de
seus sortilégios e adormece três criaturas. Debbie avança e chuta o caranguejo
acordado ferido-o levemente. Jack termina de mata-lo.
A canoa contem restos de dois marinheiros
que Jack reconhece de seu barco. Se chamavam Arkhan e Daedalos. Há restos de
papel picado na canoa. A canoa tem o fundo destruído e roído.
Ao reconstruírem os papeis acham o timbre
da Casa Nobre Volcan, da Dinastia de Dreskeryn. Além disso, encontram algumas
palavras e frases: ...estranho frio profetizado... migração em massa... encontro do refúgio...
amarelo...
Faz frio, cerca de 14ºC, e pela posição
das estrelas, parece ser verão. O local tem vegetação de clima tropical. Algo
não bate.
Andam por umas três horas na praia e por
volta das 23:00 uma lua pálida e avermelhada surge. E pela memória que os três possuem,
a lua tinha luminosidade de maior intensidade e cor branca.
Com
o andar da madrugada esfria muito, a beira de congelamento. Todos começam a
tremer de frio e ficam extremamente cansados.
Improvisam um acampamento na floresta
utilizando os cobertores e fazem uma fogueira. Passam a noite um pouco mais
quentes e sem intercorrências, exceto por latidos e balidos vindos ao longe.
Pela manhã não se encontram rastros próximos ao acampamento.
Amanhece e o sol está mais pálido, frio e
um pouco mais avermelhado do que o usual. O grupo caminha pela mata e acha a carcaça
da ovelha. De longe veem três grandes cães se aproximando do grupo. O grupo
foge, sobe em uma arvore alta e observa a região. Há uma vila alguns quilômetros
adiante, na praia.
Para o interior, há montanhas ao longe e
nas matas, quilômetros de distância, podem visualizar fumaça de que parece ser
acampamentos.
Os cães ficam embaixo da arvore. O grupo
os adormece com os feitiços de Bair. Matam os três cães e escondem os corpos. Quebram
o crânio de um dos animais e improvisam um copo, bebendo agua do mar
previamente purificada por Bair.
O sol de meio dia ilumina tanto quanto o
sol alaranjado de fim de tarde. Se agasalham transformando os cobertores em ponchos.
Continuando a caminhada até o fim da tarde
chegam a um pequeno vilarejo.
O vilarejo possui três casas, um canil, um
armazém, uma taverna e um porto.
Não há barcos no porto.
Os canis estão arrombados de dentro para
fora.
Ao adentrarem na taverna encontram um
local bagunçado, com caixas vazias de armas, um pé de cabra, alguns restos de
cereais e bebidas. Ao investigarem o depósito Debbie e Jack encontram a porta
travada por fora e com alguma criatura batendo na porta por dentro.
Enquanto isso Bair encontra em uma das
casas um cadáver de um homem com a garganta cortada, com uma mochila ao seu
lado. Ao tentar entrar na casa o morto se levanta e avança contra Bair. Bair
fecha a porta rapidamente e retorna a taverna.
Ao explorarem o deposito Bair acha algumas
poções mágicas e alguns equipamentos e provisões.
Invadem a casa e destroem o zumbi de
garganta cortada. A batalha ocorre com muita dificuldade e ferimentos. Usam as poções
de cura. Acham uma mochila com itens de clérigos e um cinto mágico com três pedras
rosas.
Encontram mais algumas provisões no armazém
e rastros de carroças indo para uma trilha floresta adentro.
Ao explorarem outra casa descobrem Grit,
um camponês usando uma besta. Após acalma-lo ele fala.
As pessoas foram para a floresta, em
direção a Eneas, o druida. Diz que ele tem comida e calor. É um dos druidas de
Kumar, está fazendo um dos campos de refugiados. Um ponto de encontro com comida
e calor. Ele diz que no porão da taverna há ossos que andam.
As pessoas estão indo para os pontos de
encontro, pois alguém matou o sol.
Comem um resto de frango assado e purificado
encontrado na última casa.
Voltando a taverna, arrebentam o chão fazendo
um buraco. Destroem os três esqueletos com uma mão flamejante. Jack desce e pega
alguns itens.
Grit fala que o zumbi na outra casa foi
morto por ele. Segundo o mesmo era um clérigo que queria abusar dele.
Grit fala que as histórias da morte do sol
iniciaram há dois meses, porém somente há uma semana o sol começou a
enfraquecer. Tiveram a ideia dos campos de refugiado e todos entraram na mata.
Os quatro entram na floresta, caminhando
pela trilha. No caminho encontram varias sepulturas e sinais de batalha. Há rastros
de goblins.
De repente duas flechas cravam em Grit,
matando-o instantaneamente. Ao longe quatro goblins avançam, atacando o grupo
com flechas.
Bair foge, Jack é gravemente ferido.
Após um tempo Debbie também foge para outro
lado.
Jack é capturado e os goblins o levam,
armando acampamento ao longe. Bair tenta resgata-lo e também é capturado.
Debbie consegue encontrar o grupo e em um
ataque surpresa com a besta, mata o goblin vigia e os que se encontravam
dormindo. Resgata Bair e Jack.
Os dois prisioneiros estão muito feridos.
Debbie permanece por dois dias cuidando deles em um palanque improvisado no
alto de uma árvore. Por fim os mesmos despertam e Bair termina de os curar.
Nestes três dias o sol diminui gradativamente de luminosidade e calor, parecendo
uma brasa escura.
A seguir o grupo segue a trilha, caminhando
paralelo, pelo mato. Após meio dia de caminhada ouvem barulho de carro de boi.
Encontram um grupo de elfos, meio elfos e
elfos. Eles falam que mataram o sol, jogando o errante nele. Com Ktonor morto o
sol seguiu seus passos. Dizem que sem o sol, o mundo congelará.
Durante a viagem o líder do grupo os pede
para caçar. São bem sucedidos, porém o sol apaga no instante em que a corça é
morta. De volta ao grupo de viajantes, descobrem que o pânico tomou conta dos
viajantes.
Por fim chegam no acampamento de
refugiados do druida. Ele é protegido por uma paliçada de cerca viva. Leshys
protegem a entrada.
Lá dentro há membros de várias raças. A
comida é racionada.
O grupo conversa com o druida Eneas, um meio elfo
imponente. Ele diz que os três, antes de serem úteis, devem treinar. Então começa
o treinamento, cada um seguindo uma profissão.